quarta-feira, 5 de setembro de 2012

          Após todas as conversas, todas as promessas que Bia me fez continuamos a viver, as vezes me vinham todas as mentiras e eu sentia muita dúvida se ela estava sendo verdadeira, eu tinha recaídas e terminava com ela, mas mesmo separadas comemorávamos todos os dias 03 de todos os meses e éramos uma da outra, pelo menos era o que eu pensava. Bia começou uma nova amizade por o twitter com uma menina chamada Andressa, que ela conheceu através de uma amiga dela Andrely, eu não sei exatamente quando essa amizade começou, eu só sei que me irritava bastante e me deixava mais irritada porque o twitter dessa menina de uma hora para outra ficou bloqueado. Deste modo, procurei a Bia para termos uma conversa:

Marmara - Quem é essa sua nova amiga Andressa?
Bia - Ela namora Andrely, relaxe amor não vai acontecer nada.
Marmara - Ok, só te digo uma coisa, cuidado com essa sua amiga, porque eu não sei se sou capaz de perdoar mais nada novamente. 
Bia - Para Marmara que saco, que desconfiança chata.

           Eu sempre falava com Bia pelo twitter, mas não é por mensagem direta nem chamando pelo nome, eu apenas twitava e ela sabia que era para ela, assim como eu sabia que era para mim as coisas que ela twitava. Os meses foram passando e o ano não estava muito bom, sempre tinha algum detalhe que irritava, incomodava e acabava nos deixando triste. Eu ligava para Bia e o celular dela sempre dava em espera e ela sempre vinha com uma desculpa ou de que estava falando com a mãe ou que estava falando com o pai, mas eu acreditava afinal ela prometeu que não mentiria novamente e a gente dormia algumas noites juntas. (A proposito, para que não haja confusão todas as vezes que eu disser que dormimos juntas significa que ficamos ouvindo uma a outra por telefone.) 
              No dia 13 de março mandei uma mensagem para ela declarando todo o meu amor, pois eu achava que estava me reestruturando mesmo Bia tendo faltado muito comigo em relação ao que tinha acontecido, não sei se por deslize meu ou por imaturidade dela, mas eu me senti muito sozinha, indefesa e impotente por ela não ter confiado em mim para vim falar as coisa que ela mentiu e evitar que eu tivesse descoberto daquela maneira, sem contar com o detalhe das mentiras nas quais ela dizia trabalhar na empresa da mãe, quando na verdade a mãe dela nem empresa tinha na cidade em que Bia vivia.       

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