terça-feira, 14 de agosto de 2012

            Eu esquecera aquele assunto do beijo como se jamais tivesse ocorrido. O amor superou tudo e continuamos vivendo nossa vida normalmente, com o meu medo de ser pega por minha mãe e nos encontrando sempre as escondidas como se tudo aquilo fosse errado. Vivendo um profundo e arriscado amor cheio de aventuras, no qual a gente se conhecia cada vez mais e melhor.
          A Bia era doida que eu pintasse novamente meu cabelo de loiro, pois é, ela tinha uma queda por loiras e eu quis fazer essa surpresa para ela, estava perto do período de festas na minha cidade e cairia muito bem uma nova tintura para o meu cabelo, marquei o dia numa cabeleireira que eu não conhecia bem o trabalho e assim que sai da faculdade fui para o salão, só passei em casa para pegar as tintas, marquei com Bia de encontra-la assim que eu terminasse de fazer a surpresa para ela.
          Bia estava agoniada, não estava aguentando me esperar, minha mãe também achou ruim minha demora e a operadora dos nossos celulares estavam sem funcionar, eu até tentei ligar para minha mãe para ela não ir no lugar que eu tava e não encontrar a Bia, porém a tentativa foi em vão, quando a menina estava tirando a tinta de meu cabelo que eu abro os olhos, minha mãe está na minha frente olhando para mim, sendo bastante falsa. Eu fiquei nervosa, pois eu não tinha como avisar a Bia que a minha mãe estava lá.
          Minha mãe falou que iria comprar acarajé, mas nessa ida eu só sei que ela encontrou a Bia e a ameaçou de morte caso ela aproximasse de mim mais uma vez, voltou no mesmo minuto e arrancou o celular de minha mão com bastante velocidade, eu perguntei o que estava acontecendo, já sabendo exatamente a resposta e comecei a me tremer, mesmo sem ela me responder nada.
           Sem ao menos notar que a cor do meu cabelo estava estranha, imaginei milhares de coisas, fiquei totalmente perdida e torcendo para que a menina não terminasse nunca de escovar meus cabelos, minha mãe me olhava com uma cara perversa que me dava muito medo e ficava gesticulando com a boca coisas horríveis dizendo que estava decepcionada comigo.
           Quando a menina terminou com meu cabelo saímos de lá e eu não sabia o que seria de mim, dobramos numa rua esquisita e minha mãe começou a me espancar, levei murros e mais murros do ódio que a minha mãe estava sentindo por mim. Apanhei bastante no caminho e minha mãe dizia:

- Quando a gente chegar em casa vou lhe dar o que você merece e dessa vez você irá sair de casa enrolada apenas em uma toalha.

               Fomos abordadas por Bia e o seu amigo, que era apaixonado por ela, na esquina perto da minha casa.

Bia - Preciso conversar com a senhora.
Minha mãe - Não tenho o que conversar com você e ao meu ouvido dizia, "eu vou lhe matar".
Marmara- Ela vai me matar, me ajuda.
Bia - A gente precisa conversar.

               Chegamos em casa e agora o que aconteceria daqui para frente?
             


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